UNIÃO
DE ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
UNESB
PÓS-GRADUAÇÃO
EM PSICOPEDAGOGIA
JOSEFA CORREIA DA SILVA
GRADUADA EM LETRAS- UNEAL
MARIA LUCIANA CARDOSO FERREIRA SOARES
GRADUADA EM PEDAGOGIA- ULBRA
DIFICULDADE
DE APRENDIZAGEM
Viçosa/ Alagoas
2014
JOSEFA CORREIA
MARIA LUCIANA CARDOSO FERREIRA SOARES
HIPERATIVIDADE
(TDAH)
DIFICULDADE
DE APRENDIZAGEM
Artigo
Científico elaborado como pré-requisito para a conclusão do curso de
Psicopedagogia da União de Ensino Superior do Brasil- UNESB ministrado pelo
professor Carlos Volney.
Viçosa/ Alagoas
2014
RESUMO
Com o presente artigo,
busca-se explorar e discutir os transtornos e déficits de atenção e
hiperatividade (TDAH) nas dificuldades de aprendizagem por meio de pesquisa e
observação na Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco.
TDAH é o Transtorno de
Déficit de Atenção/ Hiperatividade e costuma aparecer, em geral, na primeira
infância, por volta dos 7 anos de idade. É uma doença que não tem cura, mas há
remédio que poderá ser prescrito por um profissional habilitado. Vários testes
poderão ser feitos para verificar a hiperatividade da criança, porém o
diagnóstico só poderá ser dado por um médico especialista.
A criança com TDAH, na escola, necessita de
uma maior atenção, dedicação e carinho por parte do professor, e este deve
saber o melhor local para colocar a criança em sala de aula, evitando, assim,
que ela fique ‘’solta’’, ‘’voando’’, perturbando os demais com o Transtorno.
Apesar de muitas pesquisas e estudos ainda é preocupante a situação da
comunidade escolar em ambos os sentidos, isto é, tanto na dificuldade de
aprendizagem, quanto na hiperatividade, o que deixa a desejar nas tarefas
escolares do aluno com Transtorno.
PALAVRAS – CHAVES:
HIPERATIVIDADE – APRENDIZAGEM – DESATENÇÃO
SUMÁRIO
1-
INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 4
2- O TDAH NO
AMBIENTE ESCOLAR ..........................................................................5
3- SINTOMAS E
TIPOS DO TDAH EM CRIANÇAS ......................................................7
4- O TDAH NOS
ADOLESCENTES E SUAS CARACTERÍSTICAS ........................... .8
5- TDAH E A INDISCIPLINA ........................................................................... 10
6. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO TDAH................. 11.
7. CONSIDERAÇÕES
FINAIS........................................................................ 12
8. REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 13
1- INTRODUÇÃO
Estudos sobre o TDAH mostram
que o assunto foi exposto, pela primeira vez, por um pediatra inglês chamado
George Still no ano de 1902. Ele estudou
inúmeras alterações no jeito de viver de muitas crianças que o mesmo atendia em
seu consultório e, segundo esse médico, tais comportamentos não podiam ser
atribuídos a falhas educacionais, mas pareciam ter um determinante biológico
incapaz de ser demonstrado.
Still selecionou um grupo de crianças para
realizar o estudo, e logo concluiu que não correspondia exatamente ao que se
considera hoje como TDAH, pois estavam inclusas as crianças com retardo mental,
epiléticas, com algumas síndromes e lesões cerebrais, porém
todas elas apresentavam algum grau de inquietação, dificuldade de atenção, e também
uma dificuldade de aprender com a experiência, e por mais que recebessem
ensinamentos, essas crianças voltavam a praticar os mesmos erros.
O TDAH é um Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade, forma usada para relacionar um transtorno de desenvolvimento
específico, que vem crescentemente preocupando pais e professores nos últimos
anos. O Transtorno que é observado tanto em crianças como em adultos,
destacando uma inibição comportamental, atenção sustentada, resistência à
distração e também a regulação do nível de atividade da pessoa.
Com o passar dos anos a hiperatividade
teve muitos nomes, como por exemplo: síndrome da criança hiperativa, reação
hipercinética da infância, disfunção cerebral mínima e transtorno de déficit de
atenção. Depois que alguns psiquiatras realizaram pesquisas, finalmente chegaram
ao resultado de que o TDAH é um Transtorno da inibição da auto regulação.
O termo Transtorno do Déficit de
Atenção foi oficialmente adotado pela Associação Americana de Psiquiatria no
ano de 1980 e no ano de 1994 foi atualizado para Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDA/H), sendo que o acréscimo da barra inclinada
significa que o Transtorno pode ocorrer com ou sem hiperatividade.
Sendo o TDAH um transtorno que invade
a vida da criança, impondo-lhe suas regras, é preciso pensar que ele é o
causador de muitas dores, pois a criança não se sentirá feliz ao deixar de
realizar suas tarefas escolares, nem se sentirá bem ao ser interrogada e no
final perceber que não assimilou o conteúdo estudado, da maneira desejada.
2- O
TDAH NO AMBIENTE ESCOLAR
Pesquisas realizadas no Brasil, por
professores e profissionais da educação indicam que 87% dos portadores de TDAH costumam
repetir o ano na mesma série até mais de uma vez, comparados a 30% dos
estudantes que não sofrem com o Transtorno.
Estudos ainda mostram que 48% dos
portadores de TDAH já haviam sofrido advertência ou sido expulsos de escolas onde
estudavam frente a 17% e 2%, respectivamente, do grupo de não portadores, 81%
das crianças com TDAH apresentaram desempenho menor que o esperado para a sua
faixa-etária e escolaridade, apresentaram um atraso escolar de pelo menos um
ano ou mais, e apenas 19% apresentaram desempenho escolar compatível com o
esperado para a sua idade.
O TDAH costuma aparecer muito cedo na
vida da criança, ainda na primeira infância, geralmente por volta dos 7 anos. É
uma doença crônica que não tem cura, é considerado muito grave, pois pode
interferir na aprendizagem da criança por se encontrar em fase escolar, pois de
acordo com relatos de alguns pais e professores mesmo que a criança queira
aprender vai sentir algumas dificuldades no que se refere à concentração e
atenção.
É de fundamental importância que
professores e equipe pedagógica estejam atualizados e bem informados sobre a
maneira mais adequada para se tratar o aluno com TDAH, levando em consideração
que só um especialista poderá dar um parecer sobre o caso e, se necessário, a
partir daí, incluir a medicação. O medicamento vai agir, principalmente,
no sistema nervoso central, no comportamento inesperado, além de perceber aumento
do foco, nas habilidades motoras finais, da atenção, na execução, na escrita, e
na melhora dos relacionamentos tanto na escola quanto em casa.
Segundo Barkley (2002), prognosticar
uma criança pode se tornar mais difícil, pois ela pode apresentar
comportamentos, ou seja, pode apresentar, além do TDAH, outro quadro clínico,
como o transtorno de aprendizagem, presente em 20 a 30% dos alunos com TDAH, ou
o Transtorno Desafiador Opositivo presente em 50% das crianças com TDAH e
problemas de conduta, também presentes de 15 a 25% dos portadores do transtorno.
Nos dias de hoje há muitas informações
sobre o TDAH e seu tratamento se tornou mais fácil e rápido. É uma pena que
poucas escolas da rede pública de ensino tenha condições de trabalhar com
crianças que tenham TDAH têm condições de trabalhar existem muitas dificuldades
e transtornos de aprendizagem, porém o sistema educacional é desenvolvido para
alunos que não apresentam déficit de aprendizagem, e os professores não estão
preparados para receber uma criança com tal o diagnóstico e nem tão pouco podem
observar a chance de um aluno ser portador de TDAH.
É necessário que alunos que apresentam
distúrbios sejam inseridos em salas de ensino regular, ou seja, no meio de
alunos que não apresentam nenhum problema, pois muitas vezes são tratados de
uma forma preconceituosa e com muito despreparo da parte dos professores e
coordenadores, que não oferecem nenhum auxílio pedagógico, quando necessário.
É comum que as crianças que tem um
comportamento difícil, dentro da sala de aula, sejam rotuladas pelos
professores como doentes ou hiperativas. Com esse tipo de atitude a situação
tende a se agravar, as crianças que com TDAH sofrem e muitas vezes são
excluídas de alguns trabalhos ou brincadeiras por julgarem que as mesmas são
incapazes, com isso a dificuldade na aprendizagem e de humor também são
ignorados por quem, na verdade, deveria ajudar.
Uma escola inclusiva é aquela que
‘’abraça’’ seus alunos, independente dos problemas que eles apresentem. O
espaço deve oferecer as condições necessárias para que o aluno possa se sentir
livre para realizar suas tarefas escolares. Por este motivo os professores
precisam estar preparado para trabalhar com certas necessidades, distúrbios ou
transtornos e, assim, possa auxiliar a família no tratamento adequado para o
problema que a criança apresenta e o começo de tudo é procurar a ajuda de um
psicopedagogo..
É de fundamental importância que o
professor que trabalha com crianças com TDAH sejam criativos para elaborar
tarefas diferenciadas, para que tenham uma ideia sobre qual tarefa melhor se
adéqua às necessidades de cada criança, tenham conhecimento sobre o transtorno.
É muito importante que o professor seja capaz de modificar a forma de elaborar
suas aulas e assim despertar a vontade dessa criança em aprender.
3- SINTOMAS E TIPOS DO TDAH EM CRIANÇAS
De acordo com o desenvolvimento, os
sintomas apresentam diferentes predominâncias. Na pré-escola, revelam-se mais
como hiperativos e intolerância em
aceitar regras. O TDAH é um transtorno que ainda não se sabe ao certo o que
causa o problema, em geral, apresenta sintomas combinados, enquanto, na
adolescência, é mais comum a impulsividade e a falta de atenção.
Comumente os manuais de psiquiatria
apresentam quatro tipos: desatento, combinado, hiperativo-impulsivo e não
específico. Conhecê-los é essencial para o diagnóstico e tratamento eficazes.
Desatento
·
Não presta atenção a detalhes ou comete enganos por descuido;
·
Tem dificuldade de concentração em tarefas e/ ou terminar tarefas;
·
Esquece tarefas e compromissos diários;
·
Evita atividades que exijam esforço mental continuado;
·
Perde objetos necessários às tarefas;
·
Distrai-se com facilidade;
·
Parece não ouvir;
Hiperativo-impulsivo
·
Inquieto (remexe pés e mãos quando sentado).
·
Não para sentado muito tempo;
·
É muito barulhento;
·
É agitado;
·
Fala excessivamente;
·
Responde antes de se terminar a pergunta;
·
Tem dificuldade de esperar a sua vez;
Combinado
·
Apresenta sintomas de ambos os conjuntos de critérios (parece
estar associados a maiores prejuízos globais na vida da criança).
Não-
específico
·
Características em número insuficiente para um diagnóstico
completo;
·
Ainda assim, pode desequilibrar a rotina.
Por ter conotação genética, a
Hiperatividade reforça a ideia de que é um transtorno hereditário, apresentando
outras ideias sobre possíveis causas deste transtorno, uma delas seria a
hiperatividade como disfunção orgânica, pois envolve diversas áreas do cérebro
na determinação do quadro do hiperativo.
O professor deverá ficar atento para o
comportamento e movimentos dos alunos em sala de aula, pois sabemos que o
professor é a pessoa mais próxima do aluno e poderá fazer esta observação das
atitudes dessa criança e assim diferenciar o TDAH da falta de limites, ou seja,
indisciplina e assim, encaminhá-lo para uma possível avaliação e acompanhamento
com um psicopedagogo. As crianças com TDAH são inteligentes, porém encontram
muitas dificuldades para desenvolver suas tarefas escolares pois estas crianças
não conseguem se concentrar por causa dos sintomas da doença.
A identificação da idade em que aparecem os
sintomas é muito importante, pois tem início precoce e habitualmente dos seis
ou sete anos de vida já pode ser percebido pelos pais quando a criança começa a
enfrentar os desafios no convívio com outras crianças, pessoas com TDAH
geralmente apresentam o mesmo comportamento na escola e também em casa.
Algumas características de uma pessoa
portadora do TDAH serão apresentadas a seguir tais como:
Não consegue se concentrar em
palestras, aulas, leitura de livros; demonstra dificuldades em terminar um
livro, a não ser que seja muito interessante; fala excessivamente; gesticula e
tem dificuldades em realizar atividades em silêncio; parece não ouvir quando o
chamam e muitas vezes são interpretados como egoístas e desinteressados.
Quando participa de uma conversa pode
distrair-se e prestar atenção em outras coisas, principalmente quando está em
grupos. Às vezes capta apenas partes do assunto ou enquanto "ouve" já
está pensando em outra coisa.
4- O
TDAH EM ADOLESCENTES E SUAS CARACTERÍSTICAS
As características de um adolescente
com TDAH são semelhantes às crianças com o mesmo transtorno, apenas com
diferenças decorrentes do próprio amadurecimento e das circunstancias próprias
da faixa de vida em que se encontra.
De forma semelhante à criança, o
adolescente tem dificuldade de ficar concentrado nas aulas, em leituras, a não
ser que a leitura também seja do seu interesse, caso contrário logo fica
entediado e acaba abandonando a prática de leitura. Geralmente estuda pouco ou
nada para as provas e reluta em fazer atividades escolares que exija
concentração, como pesquisas em livros, trabalhos demorados, etc.
Alguns adolescentes portadores de TDAH
iniciam várias atividades de uma vez, porém conseguem terminar somente algumas
dessas atividades ou nenhuma delas, pois sempre pulam para outra atividade sem
terminar a primeira e nunca chegam ao final. De forma aparecida com a criança,
o adolescente com TDAH é muito desorganizado e para entender melhor o que se
passa nessa etapa de vida de um adolescente, é importante ressaltar que em
relação à criança, os pais atuam como se fosse o lobo frontal do cérebro delas
que ainda está pouco desenvolvido e, portanto, não realiza bem as funções
executivas ou de autocontrole.
Para Barkley (2002):
(...) Um
transtorno do desenvolvimento do autocontrole que consiste em problemas com os
períodos de atenção, com o controle do impulso e o nível de atividade. [...]
Esses problemas são refletidos em prejuízos na vontade da criança ou em sua
capacidade de controlar seu próprio comportamento relativo à passagem do tempo
– em ter em mente futuros objetivos e consequências. Não se trata apenas [...]
de uma questão de estar desatento ou hiperativo. Não se trata apenas de um
estado temporário que será superado, de uma fase probatória, porém normal, da
infância. Não é causado por falta de disciplina ou controle parental, assim
como não é o sinal de algum tipo de “maldade” da criança. (p. 35).
O adolescente com TDAH costuma se
comportar como se ainda fosse uma criança nesse sentido, e é isso que os pais
costumam pensar, que o adolescente com o transtorno é muito infantil e que
precisa e gosta de sempre ficar dependente.
5.
TDAH E A INDISCIPLINA
Um comportamento indisciplinado é
qualquer ato ou omissão que contraria alguns princípios do regulamento interno
ou regras básicas estabelecidas pela escola, pais, professor e pela comunidade.
Dentro da escola a indisciplina é uma
resposta negativa à autoridade do professor. Se a repreensão funcionasse, a
indisciplina não seria apontada como o aspecto da educação com o qual é mais
difícil lidar em sala de aula.
Os próprios alunos acreditam que o
problema vem crescendo. A indisciplina é a transgressão de dois tipos de
regras. O primeiro: são as morais, construídas socialmente com base em
princípios que visam o bem comum, ou seja, em princípios éticos. Por exemplo,
não xingar e não bater.
Sobre essas, não há discussão: elas
valem para todas as escolas e em qualquer situação. O segundo são as chamadas
convencionais, definidas por um grupo com objetivos específicos, são os que não
respeitam as figuras que representam autoridade, que geralmente entram na sala
de aula de maneira grotesca, sem pedir licença, abusa de colegas sem receio de
serem punidos, não obedecem a regras e nem os próprios pais.
Quando o aluno age dessa maneira para
com a escola e com os profissionais que trabalham nela, a relação entre
aluno-professor, aluno-diretor, aluno-coordenador e aluno-inspetor, torna-se
desequilibrada.
O aluno não aceita o professor ou a
sua disciplina, com isso o professor acaba se desesperando, pois se vê frente a
uma situação de impotência porque não consegue mais fazer da sala de aula e do
conteúdo planejado, um momento de interatividade e comunhão e, por não
conseguir motivar o seu aluno, despertá-lo e cativá-lo para o conteúdo
aplicado, o professor começa a entrar em um estado de frustração e desânimo.
São muitas as razões para que uma criança
venha mostrar uma atitude de indisciplina, o que pode leva-la a um baixo
rendimento escolar, razões que às vezes são ignoradas e até deixadas passar
despercebidas, como: problemas emocionais, baixo nível intelectual,
dificuldades de leitura, dificuldades auditivas ou visuais, entre outras.
6. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO TDAH
Existem diferenças claras entre TDAH e
indisciplina: O TDAH é um transtorno mental que gera forte impacto ao longo da
vida do indivíduo e podendo ser tratado através de medicamentos, procedimentos
psicoterápicos e psicoeducacionais.
Portanto, a indisciplina é uma questão
meramente educacional e não gera tanto impacto acadêmico e social. Nesse caso,
procurar terapia e orientação familiar com profissionais especializados ajuda a
resolver o problema.
.A primeira e mais importante etapa do
tratamento é a conscientização do paciente e dos familiares, esse é o primeiro
passo para um tratamento e muitas vezes, o mais importantes de todos.
Logo depois que o profissional se
certificar que está diante de um caso de TDAH, precisa dispor de tempo e muita
paciência para explicar detalhadamente para os pais e para a própria criança e
de que forma o transtorno poderá estar comprometendo o funcionamento daquela
criança, estar pronto para responder a todas as dúvidas que surgirem feitas
pela família.
Um grande inimigo do tratamento é a má
informação, podendo ser mais desastrosa do que a falta de informação. Muitas
vezes as pessoas chegam aos profissionais com uma bagagem de informações obtidas
pela mídia, conhecidos e o pior de tudo, por outros profissionais também mal
informados.
A tarefa de um especialista em
diagnosticar uma criança com TDAH é algo que precisa ser feito com maturidade e
muita experiência. Sabe-se que não existem exames complementares que por si só
venham constatar ou diagnosticar o transtorno.
Em qualquer suspeita de TDAH, a
criança precisa ser encaminhada para uma avaliação médica constituída por
questionários para os pais e também para os professores, encaminha-la para avaliação
psicológica, tanto a criança como a família, onde possa ser aplicados testes de
QI e também psicológicos, os exames completos mentais, nutricionais, físicos,
psicossociais e de desenvolvimento, são muito importante para iniciar um
diagnóstico.
7. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Esperamos que este artigo venha contribuir
com todos os que trabalham na área da educação.
É uma pesquisa baseada em alguns
livros, onde foi destacada a importância não apenas em ter conhecimento e saber
lidar com o transtorno do TDAH, como também a fazer o diagnóstico e a intervenção
no momento adequado.
Pretendemos com isso reforçar os
alertas emitidos às escolas, de que o TDAH e todos os transtornos e síndromes
são problemas reais e que estão presente em praticamente todas as instituições
escolares.
É preciso acordar para esses problemas
e nos especializarmos para que juntos possamos trabalhar e auxiliar as
nossas crianças que gritam por ajuda.
É de fundamental importância que o
professor e toda equipe pedagógica que esteja em contato com as crianças,
saibam diferenciar o TDAH de casos de indisciplina e falta de limites.
Mesmo que seja uma criança que
apresente somente um quadro de indisciplina, é possível intervir, tratar e
ajudar, porém na maioria das vezes só percebemos que o aluno apresenta
dificuldades quando começa a frequentar a escola.
O problema maior acontece quando os
pais são comunicados, e deixamos clara a suspeita do problema, muitos pais não
aceitam, negando que seu filho possa ter TDAH.
É uma situação delicada e complicada,
pois é nesse momento que deve haver uma sintonia entre psicopedagogo, escola,
pais e todos os especialistas.
Ao observar comportamentos duvidosos
de uma criança é preciso encaminhá-la com urgência para uma avaliação com
equipes multidisciplinares, fazendo com que ela entenda que a avaliação não é
uma forma de puní-la, mas de acompanhá-la e ajudá-la como também a todas as
pessoas da família envolvidas, fazer com que se sintam acolhidas e não
investigadas.
A capacitação do profissional da
educação é um processo que não tem um fim, pois o mundo está cheio de
informações, onde tudo já se fez e pensou e várias coisas foram escritas e
criadas em diversas áreas do conhecimento.
8. REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BARKLEY, R. A. Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
.ROHDE, Luis Augusto; Mattos Paulo & Cols. Princípios
e Práticas em TDAH: Transtorno de Déficit de Atenção/
Hiperativid
Nenhum comentário:
Postar um comentário