quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ESTÁGIO NA ESCOLA HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO

UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
UNESB

CURSO DE PSICOPEDAGOGIA











                   RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO









JOSEFA CORREIA DA SILVA
                   MARIA LUCIANA CARDOSO FERREIRA SOARES




                                                    
                                      
     
                                                          

                                                                




                                                              VIÇOSA                                                                                                
                                              DEZEMBRO 2014
                                                JOSEFA CORREIA
MARIA LUCIANA CARDOSO FERREIRA SOARES
                                  











                   RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO








Relatório apresentado como pré-requisito para a conclusão do curso de Psicopedagogia da União de Ensino Superior do Brasil- UNESB, orientado pela professora Fátima Oliveira.











                                    


                                                
                                               
                                                              VIÇOSA
                                                       DEZEMBRO 2014
                                                DEDICATÓRIA               















Dedicamos este trabalho a todas as pessoas que fizeram e fazem parte da nossa caminhada!












                                                           VIÇOSA
                                                   DEZEMBRO 2014
                                                 AGRADECIMENTO












Agradecemos a Deus por possibilitar a realização de nossos planos e sonhos. A Ele, toda a gratidão por ser nosso pai nos momentos de alegria, por ser o caminho nos momentos de incertezas e por ser o refúgio nos momentos necessários. A Ti, Senhor, dedicamos essa etapa de nossas vidas, confiando que continuarás a conduzir nossos passos em direção à Tua vontade perfeita e soberana. Obrigada por tudo!


















                                                              VIÇOSA
                                                       DEZEMBRO 2014
                                                 EPÍGRAFE


                                                                                                                                                                  

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.

                                                                                                                     Paulo Freire



                                                 

                                                             VIÇOSA/ AL
                                                        DEZEMBRO 2014
                                                    SUMÁRIO




























 1 - INTRODUÇÃO
Concluindo o Estágio Supervisionado do curso de pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da União de Ensino Superior Brasileiro- UNESB, tendo em vista a necessidade de uma experiência prática onde se aplicou grande parte dos fundamentos aprendidos ao longo do curso, com os princípios teóricos e metodológicos estudados.
O Estágio Supervisionado foi realizado em uma escola da Rede Pública de ensino - Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco–EMHACB, localizada no Povoado Tangil, a 11 km da cidade de Viçosa, às margens da rodovia que liga Viçosa à cidade de Mar Vermelho, Alagoas. Esta etapa teve iniciou no dia 29 de outubro e terminou no dia 10 de dezembro de 2014.
Período de avaliação e números de sessões foram distribuídas da seguinte forma: Orientação para o estágio; Busca do campo de estágio; Anamnese; Sessões lúdicas centradas na aprendizagem; Visita à escola da criança; Aplicação de testes e atividades compondo as sessões avaliativas; Sessões para aplicação de atividades com Intervenções; Análise dos resultados e elaboração de relatório.
             O presente relatório é composto das atividades, experiências e observações vividas no período do Estágio Supervisionado, trabalho este que foi embasado nas teorias de vários estudiosos como: Fernandez, Moojen, Sara Pain, entre outros.  Anexados neste trabalho encontram-se as referências, assim como também, as atividades realizadas com a criança observada.
            Colocar em prática os conhecimentos adquiridos nos possibilitou um grande aprendizado, pois o trabalho com a criança, a visita à escola, a conversa com a professora, com diretora e com outras pessoas que acompanham a criança ‘’estudada’’ nos permitiu, enquanto estagiários, o contato com o ambiente, e a consciência da importância do trabalho desenvolvido.











2 - REFERENCIAL TEÓRICO
O interesse por este assunto surgiu a partir da observação da turma do 1º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco. Os alunos matriculados na referida escola são espertos, ativos, curiosos, alguns são indisciplinados e rebeldes, porém, um em especial, se destacou dos demais.  O aluno M é uma criança elétrica, não respeita regras, não realiza tarefas, interrompe a explicação da professora Girlene, atrapalha seus colegas de realizarem suas atividades em sala e incomoda na hora das brincadeiras.
Partindo do princípio de que o professor e a escola tem o papel fundamental na vida da criança, procuramos desenvolver um trabalho que pudesse desmistificar a incapacidade do referido aluno em aprender. Por diversas vezes o aluno citado foi rotulado pelos colegas de sala de ‘’mal educado’’, ‘’danado’’, ‘’chato’’. Os pais, por sua vez, dizem que o filho é vítima dos colegas e que o mesmo é ‘’doente’’ e isso dificulta o trabalho da professora, pois os pais jogam sobre ela a difícil tarefa de fazer com que seu filho seja ‘’abraçado’’ pelos colegas.
Observando o aluno M, foi possível perceber que o mesmo ‘’sofre’’ de alguma carência afetiva, assim como também, falta de limites e um pouco de transtorno (TDA/H). A partir daí ficamos curiosas e resolvemos trabalhar o assunto TDAH ( Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade). Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é uma dificuldade de aprendizagem e costuma aparecer, em geral, na primeira infância, por volta dos 7 anos de idade. É uma doença que não tem cura, todavia, vários pontos precisam ser considerados e só poderá ser diagnosticada por um especialista.
  Sabe-se que TDAH é um termo que começou a ser usado na década de 60 e até hoje, muitas vezes é confundido por pais e professores como uma simples desatenção das crianças em sala de aula. Mas a dificuldade de aprendizagem refere-se a um distúrbio que pode ser gerado por problemas cognitivos ou emocionais e que poderá afetar o desempenho escolar.
 É sabido que, na maioria dos casos, o professor é o primeiro a identificar que a criança está com alguma dificuldade, mas os pais e demais membros da família devem ficar atentos ao desenvolvimento e ao comportamento da mesma.  Segundo especialistas, as crianças com dificuldades de aprendizagem podem apresentar desde cedo um maior atraso no desenvolvimento da fala e dos movimentos do que as crianças que são consideradas “normais”.
Faz-se necessário que os pais tenham um maior cuidado para não confundir o desenvolvimento normal com a dificuldade de aprender. Não existe um 'padrão' de desenvolvimento. Portanto é sempre muito importante que os pais respeitem o desenvolvimento geral da criança. Nesta fase o professor torna-se um grande aliado dos pais.
Para Weiss (2000), a prática psicopedagógica deve considerar o sujeito como um ser global, composto pelos aspectos orgânico, cognitivo, afetivo, social e pedagógico.
O aspecto orgânico diz respeito à construção biológica do sujeito, portanto, a dificuldade de aprender de causa orgânica estaria relacionada ao corpo.  O aspecto cognitivo está relacionado ao funcionamento das estruturas cognitivas. Nesse caso, o problema de aprendizagem estaria nas estruturas do pensamento do sujeito. Por exemplo, uma criança estar no estágio pré-operatório e as atividades escolares exigirem que ela esteja no estágio operatório-concreto. O aspecto afetivo diz respeito à afetividade do sujeito e de sua relação com o aprender, com o desejo de aprender, pois o indivíduo pode não conseguir estabelecer um vínculo positivo com a aprendizagem. O aspecto social refere-se à relação do sujeito com a família, com a sociedade, seu contexto social e cultural. E, portanto, um aluno pode não aprender porque apresenta privação cultural em relação ao contexto escolar. Por último, o aspecto pedagógico, que está relacionado à forma como a escola organiza o seu trabalho, ou seja, o método, a avaliação, os conteúdos, a forma de ministrar a aula, entre outros.
Já Pain (1992, p. 32) destaca que, na concepção de Freud, os problemas de aprendizagem não são erros: “... são perturbações produzidas durante a aquisição e não nos mecanismos de conservação e disponibilidade...”; é necessário procurar compreender os problemas de aprendizagem não sobre o que se está fazendo, mas sim sobre como se está fazendo.
        Crianças com dificuldades de aprendizagem normalmente apresentam desmotivação e incômodo com as tarefas escolares gerados por um sentimento de incapacidade, que leva à frustração. Moojen (1999) afirma que, ao lado do pequeno grupo de crianças que apresenta Transtornos de Aprendizagem decorrente de imaturidade do desenvolvimento, existe um grupo muito maior de crianças que apresenta baixo rendimento escolar em decorrência de fatores isolados ou em interação. As alterações apresentadas por esse contingente maior de alunos poderiam ser designadas como “dificuldades de aprendizagem”. Participariam dessa conceituação os atrasos no desempenho escolar por falta de interesse, perturbação emocional inadequação metodológica ou mudança no padrão de exigência da escola, ou seja, alterações evolutivas normais que foram consideradas no passado como alterações patológicas.
          Geralmente quando for relacionado a um sintoma, o não aprender possui um significado inconsciente; quando relacionado a uma inibição, trata-se de uma retração intelectual do ego, ocorrendo uma diminuição das funções cognitivas que acaba por acarretar os problemas para aprender. Fatores orgânicos: relacionados com aspectos do funcionamento anatômico, como o funcionamento dos órgãos dos sentidos e do sistema nervoso central;. Fatores específicos: relacionados às dificuldades específicas do indivíduo, os quais não são passíveis de constatação orgânica, mas que se manifestam na área da linguagem ou na organização temporal, espacial, e outros.
Fernández (1991) considerava as dificuldades da criança como “fraturas” no processo de aprendizagem, onde necessariamente estão em jogo quatro níveis: o corpo, a inteligência, o organismo, e o desejo. Ainda segundo a autora, seria o resultado da anulação das capacidades das possibilidades de aprendizagem de um indivíduo, utilizando  o termo inteligência aprisionada. Para a autora a origem das dificuldades e problemas de aprendizagem nãotem a ver apenas com a estrutura da criança, mas também com o meio no qual a criança está inserida, ou seja, no seio familiar.
            A criança que sofre de auto-estima baixa, sente o distanciamento de todos, não consegue um rendimento escolar satisfatório, seus problemas emocionais aumentam, o que gera uma confusão interior. Como esse problema é um assunto que pouco afeta a quem está ao seu redor, esse comportamento termina passando despercebido e, assim, a criança deixa de receber os devidos cuidados da parte de seus responsáveis..
A vida escolar de uma criança tem papel fundamental na formação de suas percepções. Por isso, crianças com dificuldades de aprendizagem apresentam um risco elevado de formularem um autoconceito negativo em relação ao seu desempenho na escola. É preciso destacar, também, os problemas de se viver em outros ambientes sociais, que não seja a família e a escola. Crianças com problemas de socialização sentem dificuldades em fazer amigos, se sentem sozinhas e pouco amadas.
É preciso que os psicopedagogos tenham um olhar diferenciado para poder estudar a causa, tratar e acolher as crianças com essas dificuldades, procurando entender o máximo possível as necessidades e carências e como acontece a aprendizagem com essas crianças.
Diante de tudo o que foi observado, é possível também certificar o trabalho do professor, se o mesmo se comprometeu em trabalhar de uma maneira diversificada, tentando minimizar as dificuldades de aprendizagem que a criança apresenta. Para que haja aprendizagem será necessário que dois sujeitos estejam envolvidos: professor e aluno e o psicopedagogo para orientar o trabalho












2.1- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Nome: Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco
Endereço: Povoado Tangil, s/n
CEP: 57.700.000
Bairro: Zona Rural
Rede: Municipal
Cidade: Viçosa
Estado: Alagoas
Direção: Juliana Tamires Soares Santana
Coordenadora Pedagógica: Cristiane Cardoso
3 Professores
1 Secretária
3 Apoio

MODALIDADES
·         Educação Infantil (20 alunos):
·         1º ano (13 alunos):
·         2º ano (13 alunos):
·         Mais Educação (19 alunos):
·         EJA (20 alunos).


HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Matutino –      08:00 às 12:00
Vespertino –  13:00 às 17:00
Noturno –      18:00 às 22:00


2.2- CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL

A Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco está localizada no Povoado Tangil a 11 km da cidade de Viçosa, às margens da rodovia que liga Viçosa à cidade de Mar Vermelho. O povoado é formado por uma população de aproximadamente 750 habitantes que vivem da agricultura familiar, diarista, funcionários públicos, autônomos e alguns desempregados.
A comunidade do Tangil teve como fundadores os moradores Doca Loureiro e Pedro Cassiano Tenório, no início do século XX. Em 1949 o governador Silvestre Péricles de Góes Monteiro, cria a Escola Estadual denominada de Humberto de Alencar Castelo, que hoje pertence à rede de ensino. O povoado também é composto por uma unidade de saúde, uma igreja católica que tem como padroeira Santa Cruz e um templo da igreja evangélica Assembleia de Deus.
A gestão da escola é democrática, ou seja, o gestor foi eleito pela comunidade escolar com base na dimensão pedagógica demonstrando consciência e vontade de melhorar o processo ensino-aprendizagem da mesma.
Em sua parte física, a escola dispõe de 1 cozinha (com um armário, dois fogões, dois bujões, um liquidificador, uma sanduicheira, um espremedor de laranja, um bebedouro, uma geladeira, panelas, bacias, baldes, pratos, copos, talheres, 1 sala de leitura (duas estantes, mapas, globos, livros didáticos e paradidáticos, jogos, material dourado, livros, vários instrumentos musicais, entre outros recursos, 2 banheiros, 1 despensa (para colocar a merenda, diretoria com impressora, computador, TV,DVD, aparelho de som, internet, 2 salas de aula com quadros brancos, carteiras e cadeiras e 2 pátios para recreações e apresentações (um coberto e o outro sem cobertura).
Segundo a diretora a manutenção e a conservação das instalações físicas são feitas com recurso federal. Nos dias das observações foi constatado que a escola ainda precisa de manutenção na parte de iluminação, instalações hidráulica e elétrica, teto, janelas, portas, portão, enfim, há muita coisa para ser feita, porém, a escola conta com uma gestão muito eficiente e dedicada que trabalha buscando soluções para os problemas existentes.


3- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

 3.1-REGISTRO DA QUEIXA
O aluno MSS está cursando o 1° ano do Ensino Fundamental, estuda no turno matutino em uma escola da rede pública da cidade de Viçosa, Alagoas. A professora do menino apresentou a seguinte queixa: M. tem apresentado comportamento difícil, indisciplinado, desorganizado e, em algumas situações tem se mostrado malvado para com seus colegas, o que tem causado algumas convocações dos pais à escola. Não consegue ler e escrever como um aluno da sua idade, não faz as atividades e tem pouco interesse em melhorar a sua aprendizagem, apesar de reconhecer os numerais e identificar as cores.

3.2-DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS E AVALIAÇÃO
1ª Sessão- Dia 29 de outubro de 2014– 3h
Realizamos a Anamnese com a mãe do aluno MSS para conhecimento da queixa e aquisição de dados que nortearão o possível diagnóstico sobre as dificuldades de aprendizagem do mesmo. Na coleta das informações foram levadas em consideração as etapas do desenvolvimento do desde a gravidez até o estágio atual, bem como os aspectos sociais, sobre as doenças na infância, linguagem, vida escolar, sexualidade e outros que surgiram no decorrer da entrevista.

3.3 – DADOS DO ALUNO

 Data de Nascimento: 11/11/ 2007
 Idade na Avaliação: 7 anos incompletos
 Estabelecimento: Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco
 Série: 1° ano
 Turno: Matutino
 Endereço: Povoado Tangil, s/n, Viçosa- Al.
 Nome: MSS
 Pai: RVS
 Idade: 52 anos
 Profissão: Motorista
 Nacionalidade: Brasileiro
 Mãe: CSS
 Idade: 41 anos
 Profissão: Do lar
Nacionalidade: Brasileira
Endereço: Fazenda Cachoeira, s/n, zona rural de Viçosa/ Al. 

Relatório de Anamnese com a mãe.
No dia 29/10/2014, foi realizada a anamnese  do aluno M.S.S, com o intuito de coletar informações sobre os seguintes aspectos: antecedentes familiares, desenvolvimento infantil, desenvolvimento sócio-afetivo e de conduta, das atividades realizadas diariamente e a queixa.
M.S.S Nasceu em 11 de novembro de 2007, filho de R.V.S e C.S.S, reside na Fazenda Cachoeira, zona rural de Viçosa, Alagoas.
Em relação à convivência familiar do aluno, ele mora com os pais e é filho único. A queixa apresentada pela mãe do aluno é que M.S.S tem sete anos,  está cursando o 1° ano do Ensino Fundamental, mas ainda não ler e escreve com muita dificuldade, fala muito e tem apresentado comportamento de agitação, é muito comunicativo tanto em casa como fora dela.e que às vezes as pessoas até se irritam com ele porque o mesmo fala demais. Esse comportamento tem causado alguns aborrecimentos aos pais, quando eles são convidados, pela direção, a comparecerem na escola.
 Quanto à sociabilidade do aluno ele quase não faz amigos e quando ele consegue algum, este tem sempre uma idade muito diferente da dele, ou o amigo é muito novo, fato este que vale ressaltar pois o aluno gosta de controlar os ‘’colegas’’ menores ou então o novo amigo é muito mais velho e isso faz com que o aluno MSS se sinta importante por fazer parte do grupo dos maiores. Durante sua gestação, ocorreu tudo bem entre seus pais. Não houve problemas no parto e nem pós - natal com a criança, porém o mesmo mamou pouco devido à falta de leite da mãe, houve uma solicitação do médico para ela continuar tentando até o leite descer e receitou uma medicação que seria ingerida pela mãe para que pudesse amamentar o seu filho.
Teve um bom desenvolvimento motor quando pequeno e sempre se alimentou bem. Não apresenta dificuldades no sono. Apresenta dificuldade na leitura e escrita das letras, porém reconhece os números e as cores básicas. Em casa, em relação às tarefas, apresenta comportamento de lentidão.
No relato, a mãe também diz que seu esposo, pai do aluno, é muito autoritário e que quando recebe alguma reclamação sobre seu filho, costuma colocar o menino de castigo e em algumas situações já chegou a bater nele.
            . Relatou também que não gosta quando os coleguinhas de seu filho o chamam de ‘’doido’’, ‘’maluco’’ tem muito medo que ele precise tomar remédio.

2ª Sessão- Dia 05 de novembro de 2014 – 3h
Entrevista com Girlene  Almeida Soares, professora do aluno MSS.
O aluno MSS apresenta resultado em relação à aprendizagem abaixo do esperado aos padrões da maioria do grupo etário-escolar a que pertence.
Ele é um aluno assíduo que não demonstra interesse pelo estudo. A mãe não acompanha o seu desenvolvimento escolar, assim como as atividades extra classe. Começou a ficar mais organizado há pouco tempo, hoje sua grafia está mais legível, às vezes realiza as atividades em sala, sem autonomia, assim como as tarefas de casa.
De acordo com a professora no decorrer do ano, o aluno apresentou dificuldades em tomar a iniciativa durante as tarefas. Exemplo: Ao entregar a ele uma folha com atividade para ser realizada, mesmo sendo capaz de fazer, e com a professora explicando à frente da sala, sempre se dizia incapaz e sempre aguarda que alguém lhe oriente de maneira individual. No início do ano apresentou tiques com as mãos, estes só aumentaram com o passar do tempo.
 Apesar de relatar oralmente sobre o que fala o texto, o aluno apresenta dificuldades na localização de informações simples quando são formuladas perguntas em relação a estes textos. Apresenta dificuldades no raciocínio lógico, na realização de operações e na elaboração de situações problema. Possui uma boa audição e ritmo musical, acompanha e guarda com facilidade letras de músicas. É capaz de realizar atividades psicomotoras, tais como: pular corda, virar cambalhota, etc.
A professora falou que procura, sempre que possível, adaptar algumas tarefas para amenizar as dificuldades do aluno, evita o barulho na sala e procura deixá-lo longe das janelas ou da porta, visto que o movimento tira a atenção e causa distração. Ela ainda complementa que MSS senta na primeira carteira, próximo a ela, porém se desconcentra com facilidade, se ligando a detalhes que não fazem parte do contexto da aula ou mexendo com mãos, braços, pernas e com alguns objetos pessoais. Sempre é necessário chamar a sua atenção para o assunto da aula.
Para resumir o relato a professora concluiu dizendo que o aluno MSS é uma criança que não se relaciona bem com os colegas da sala e da escola, da mesma forma com os adultos, desrespeitando-os e tratando a todos, de certo modo, grosseiramente.

3ª Sessão- Dia 12 de novembro de 2014

O aluno chegou à escola mais cedo e foi direto a sala guardar sua bolsa. Lá ele nos encontrou e, juntos, nos dirigimos até a sala de leitura para iniciar o trabalho com o mesmo. Chegando à sala de leitura o aluno percebeu que já se encontrava alguns materiais de uso escolar como lápis, papéis, lápis de cor, pincéis hidrocores, tinta guache, massa de modelar, e outros. Havia também brinquedos de montar (de encaixe plástico e quebra- cabeça), alfabeto móvel, jogos como dama, xadrez e dominó.
A princípio  ele ficou meio parado observando e ao mesmo tempo fascinado pelos materiais expostos. Apesar do encantamento demorou a tocá-los. Perguntamos o que ele gostava  de fazer, quais materiais ele gostaria de usar. Ele respondeu que gostaria de pegar lápis marrom e papel  de cor branca para desenhar. Foi pedido ao aluno que o mesmo desenhasse a sua família, aí ele falou que adorava desenhar as pessoas da família.
              Num segundo momento pedimos que o aluno representasse por meio de desenho a escola que o mesmo estuda. Para este desenho o aluno usou cores fortes: azul escuro, laranja e preto. Durante o momento da execução da atividade verificou-se o pouco tempo para brincar, queria usar o lápis para desenhar em todas as folhas que estavam ao seu alcance, pedia posso desenhar mais? Também apresentou sinal característico de criança sem limites e que não respeita o que foi combinado anteriormente.
Durante a sessão o aluno tocou em vários os objetos à mostra, utilizou poucos; manteve uma estrutura desorganizada dos materiais, porém, seu desenho ficou lindo. Manteve-se concentrado ao realizar a atividade, falou o tempo todo e solicitou a participação das estagiárias. Depois de fazer o desenho e pintá-lo, deixou todos os materiais espalhados. Expressou que queria levar o desenho para casa para mostrá-lo à mãe e o pai. O aluno levou o desenho e trouxe na aula seguinte.

4ª Sessão- Dia 19 de novembro de 2014
O aluno chegou muito animado e se mostrando muito curioso sobre o trabalho que seria realizado naquele dia. Pouco depois da chegada o mesmo se envolveu em uma briga com alunos menores e, a partir daí, iniciamos o nosso trabalho. Levamos o mesmo para a sala de leitura e conversamos sobre violência, perguntamos se ele achava certo brigar, bater nos colegas e se ele tinha percebido que as crianças eram menores do que ele, se ele gostaria de apanhar e, para a nossa surpresa, ele falou com a maior naturalidade que batia nos colegas porque em sua casa ele sempre via o pai bater na mãe. Com este relato e a anamnese feita com a mãe, foi possível perceber que a violência faz parte da vida desta criança.
Para ‘’quebrar o gelo’’ começamos a falar sobre como ele gostaria que fosse a escola e seus colegas e mais uma vez o aluno MSS falou que os colegas são mal educados, que gritam muito, que atrapalham a professora e ele gostaria que os colegas fizessem silêncio na hora da oração e do hino. Com relação à escola ele nos falou que queria um parque para brincar na hora do recreio, com balanço e ‘’escorrega-escorrega’’. Falamos também sobre como o aluno vai à escola e ele falou que vai no ônibus do Cícero da Olga e assim como fez o desenho da escola, ele fez o do transporte.

5ª Sessão Dia 26 de novembro de 2014
 Fomos à escola fazer uma visita para observação da rotina escolar do aluno MSS. Observamos que o mesmo já desce do ônibus gritando e empurrando os colegas e por este motivo a professora precisou chamar a sua atenção. Foi observado também que aluno chegou à escola usando roupas limpas e bem alimentado. Guardou o material na sala e dirigiu-se ao pátio onde ocorre diariamente uma acolhida coletiva. O menino não para um minuto sequer, demonstra muita agitação e só se contenta quando faz alguém chorar. Durante o recreio ele fica todo o tempo em pé, mastiga rápido para terminar logo e poder correr para as brincadeiras no pátio. O tempo do recreio termina e é preciso ir buscá-lo.para retornar às atividades de sala, O aluno MSS demonstra, em raros momentos, afeto pela professora, porém continua com um comportamento crítico. Ele disse ainda que não gosta  da escola,  não gosta de estudar, não gosta de tarefa e só gosta de desenhar.
 Foi possível perceber que o mesmo apresenta um comportamento muito ativo, se mexe o tempo todo, incomodando toda a turma. Em relação à escrita, se mostrou lento na hora de escrever, letra ilegível, escrita desorganizada, traços fortes, não tem organização geral da folha, não possui orientação espacial, nem organização de texto, pois não observa a margem. O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras é mínimo e liga as letras de forma inadequada.
Aproveitamos o fato de que a professora estava falando nas formas geométricas e fizemos uma atividade para que ele pudesse identificar e pintar de acordo com o que se pede.

6ª Sessão Dia  03 de dezembro de 2014
Realizamos uma atividade com pintura para que o aluno pudesse conhecer as cores, identificá-las e continuar a sequência.
Em outro momento, antes de realizarmos esta atividade, nós fomos informadas das dificuldades que o aluno tem em relação à percepção, riqueza de detalhes, classificação de cores, concentração e atenção.
Foi trabalhado o reconhecimento das cores com lápis de cores. Foi trabalhado o reconhecimento relacionando-as aos objetos expostos na mesa. Durante a atividade citada, a criança não completou a primeira sequência corretamente, porém durante a segunda ele prestou mais atenção e acertou toda a sequência.
           Percebido que o aluno tem dificuldades de aprendizagem devido ao mau comportamento, pois sabemos que o mesmo está no 1º ano do ensino fundamental e ainda não sabe ler e desconhece algumas letras. Sabemos também que os alunos que estão cursando o 1° ano, quase todos, no final do ano já estão lendo ou quase lendo.
 Para formulação do diagnóstico foram utilizados os seguintes instrumentos avaliativos: anamnese com a mãe, entrevista com a professora, conversa com o aluno, atividades com o aluno, visita a escola, aplicação de algumas provas de discriminação visual, auditiva, prova de esquema corporal e de lateralidade, atividade de coordenação motora fina e reconhecimento das cores e números.

7ª Sessão Dia 10 de dezembro de 2014
Depois de todo o trabalho realizado com a ajuda da mãe e da professora da referida criança, foi possível verificar que o aluno MSS apresenta dificuldades na leitura e escrita, tem uma boa memória visual e auditiva, comportamento difícil, pois o mesmo, em casa, no seio familiar não respeita os limites impostos pelo pai, o que termina, na maioria das vezes em castigos físicos. Ainda falando sobre a família foi percebido o sentimento de carência pela falta que o pai causa e a baixa autoestima, o aluno diz que ninguém gosta dele, que ninguém quer brincar com ele, que ele é muito feio porque usa óculos e que seu nome significa morte. Perguntamos quem tinha falado isso para ele e o mesmo falou que foram seus pais e que ele ouviu na igreja na qual costuma frequentar aos domingos. Nós falamos para ele que seu nome é bíblico e tem um significado muito grande, que representa o ‘’tirado das águas’’ e que o homem que tinha esse nome foi responsável pela libertação de um povo que vivia como escravo. No final ele olhou para nós e disse que era mentira. Para finalizar o estágio fizemos tarefas para que o aluno continuasse a sequência de cores e depois a dos numerais. A tarefa sobre as cores ele concluiu, porém, a sequência dos numerais ele não quis terminar.
                         




















CONCLUSÃO 

Considerando o relevante papel desempenhado pelos professores e psicopedagogos e o comportamento dos alunos da Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco, que resolvemos estudar o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Foi possível verificar como é maravilhoso fazer um estudo mais profundo sobre o comportamento das nossas crianças, seus problemas, suas dúvidas, seus sonhos e seus medos,  podendo assim, intervir de modo que os alunos fossem estimulados para superar suas dificuldades e devolvendo a sua autoestima.
Observando o comportamento de uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental foi possível identificar uma criança que, possivelmente, teria esse transtorno, por apresentar vários sintomas que dificultam a sua aprendizagem.
Sabemos que crianças que tem esse transtorno possuem características típicas que precisam ser acompanhadas por especialistas no assunto e necessitam dos responsáveis uma posição diferente no que diz respeito  a sua rotina familiar. É de fundamental importância que a criança seja inserida num ambiente aconchegante, amoroso, com respeito a sua individualidade e a sua aprendizagem, ou seja, num ambiente emocionalmente saudável, pois sabemos que cada criança tem um tempo para aprender.
É possível observar que o processo de crescimento da criança é um pouco difícil e que os obstáculos a serem vencidos são inúmeros, porém, é no ambiente escolar/ familiar que oferecerá a segurança necessária ao seu desenvolvimento cognitivo.
Sendo o TDAH um Transtorno que invade a vida da criança, impondo-lhe suas regras, é preciso pensar que ele é causador de muitas dores, pois a criança não vai ficar feliz ao deixar de realizar suas tarefas escolares, nem se sentirá bem ao ser interrogado e no final perceber que não acompanhou seus colegas em relação a aprendizagem. A impulsividade, a falta de atenção, a inquietação prejudicam não só a aprendizagem, como também, as relações entre os colegas.
Muitos estudos foram realizados sobre TDAH e o que se sabe é que para este transtorno ainda não há cura. Felizmente o tratamento com a devida medicação tem surtido um grande efeito. É necessário que a criança seja estimulada a realizar suas tarefas, que seus responsáveis tenham mais carinho para com sua doença e que seus professores tenham um olhar diferenciado e que a criança não seja mais uma entre tantas.
Que possamos, antes de qualquer coisa e independente da situação, sermos educadores.

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.REFERÊNCIAS:


FERNÁNDEZ. A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e da família.Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

MOOJEN, S. Dificuldades ou transtornos de aprendizagem? In: Rubinstein, E. (Org.). Psicopedagoga: uma prática, diferentes estilos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

PAIN,S. Diagnóstco e Tratamento e os Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1985.reimp.2008.

WEISS, Maria L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.









       



                     


                    ANEXOS  




























1º SESSÃO: DIA  29 DE OUTUBRO DE 2014
ENTREVISTA  DE  ANAMNESE REALIZADA COM A MÃE

1. DADOS DA CRIANÇA
:
Nome:MSS
Idade: 7 ANOS
Local e data de nascimento:
Residência: Própria ( x  )       Alugada(   )

2. DADOS DOS FAMILIARES:

Nome do pai:
Grau de instrução:
Profissão:
Idade:                         Naturalidade:

Nome da Mãe:
Grau de instrução:
Profissão:
Idade:                          Naturalidade:

*OUTROS FILHOS:
Sim (  X )       não (   )      

3. QUEIXA INICIAL:
  • Você acha que o paciente apresenta alguma dificuldade para aprender na escola? Qual__________________________________________________
  • Desde quando percebeu esse problema? ____________________________
  • Já procuraram especialistas? Quais? Não
  • O paciente está fazendo algum tipo de tratamento médico?
    (   )psicólogo (   ) Psiquiatra (   )Neurologista (   ) Pediatra  (  x ) Não (   ) outros, quais?
4. GESTAÇÃO:
  • Quais as condições de saúde da mãe durante a gravidez? Boas
  • Levou alguma queda ou susto forte? Não
  • Quais as condições emocionais da mãe durante a gravidez? Era normal
  • O paciente nasceu com quantos meses? Com 9 meses
  • Com quantos quilos? 3.200
  • Comprimento ao nascer? 49 cm
  • Qual tipo de parto? (  x ) Normal (   ) Cesariana
  • Teve algum problema após o pato? Qual? Não
5. SAÚDE:
  • A criança sofreu algum acidente? Qual? (   ) sim (  x ) não
  • Submeteu-se a alguma cirurgia? Qual? (   ) sim (  x ) não
  • Possui alergias? (   ) sim ( x  ) não
  • Tem bronquite ou asma? (   ) sim ( x   ) não
  • Apresenta problema de visão? Qual? (   x ) sim, miopia    (    ) não
  • Apresenta algum problema de audição? Qual? (   ) sim (  x  ) não
  • Apresenta dor de cabeça? (   ) sim ( x  ) não
  • Já desmaiou alguma vez? (   ) sim ( x  ) não
  • Quando?
  • Como foi?
  • Teve ou tem convulsões? (    ) sim (  x  ) não
  • Alguém da família apresenta algum problema de:
    (   ) desmaios (   ) convulsões (  x ) ataques
  • Quem? A avó materna
6. ALIMENTAÇÃO:
  • O paciente foi amamentado? (  x  ) sim (    ) não
  • Até quando? Até um ano
  • Alimenta-se bem? Como é seu apetite?   Ele gosta de comer muita ‘’besteira’’
7. SONO:
·         Possui sono: ( )tranquilo ( )inquieto ( x )agitado ( )refere pesadelos
(   ) Acorda varias vezes.
  • Qual o horário de dormir?  Depois da novela das 7.
  • Dorme sozinho ou com alguém? Sozinho_
8. DESENVOLVIMENTO:
·         Andou com que idade? 11 meses
·         Deixou de usar fraldas com que idade? 2 anos
·         É lento para realizar alguma atividade? Qual?­­­­ Só é lento quando quer.
·         Como é o relacionamento da criança com os pais?
(   ) tranquila (  x ) agressiva (   )amorosa (    )muito quieta (    ) fechada (   )passiva
( x  )medrosa (   )desligada.
·         Quais as medidas usadas para disciplinar o paciente? Às vezes ele fica de castigo e quando isso não resolve aí a ‘’gente’’ bate nele.
·         Como reage quando é contrariado? Ele não gosta, fica muito irritado, grita, chora...
·         Quais as atividades preferidas? Brincar de bola e pega-pega­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
·         :O paciente gosta de ir à escola? (   ) sim (  x ) não
·         Já repetiu a série alguma vez? (   ) sim ( x  ) não
·         Qual ou quais?
·         Gosta de estudar? (    )sim   (   x ) não
·         Tem horário para estudar? (    )sim   (  x  )não. Qual?
·         Os pais ajudam o paciente nas atividades escolares? (    )sim   ( x  ) não









2º SESSÃO: DIA  05 DE NOVEMBRO DE 2014 COM A PROFESSORA GIRLENE
FICHA DE ACOMPANHAMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
Para cada item, escolha a coluna que melhor descreve o aluno. Marque um X:
 ANAMNESE REALIZADA COM A PROFESSORA
Nem um Pouco
Só um pouco
Bastante
1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou nas tarefas.


     X
2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer. 


     X
3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele(a).  

    X

4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações.


     X
5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.


     X
6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado.


     X
7. Perde coisas necessárias para atividades (por exemplo: brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros).


     X
8. Distrai-se com estímulos externos.  


     X
9. Mostra-se esquecido(a) em atividades do dia-a-dia.  


     X
10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira.


     X
11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado.


     X
12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas, em situações em que isso é inapropriado.


     X
13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma.


     X
14. Não para ou frequentemente está a “mil por hora”.


     X
15. Fala em excesso.


     X
16. Responde às perguntas de forma precipitada antes delas terem sido terminadas.


     X
17. Tem dificuldade de esperar sua vez.  


     X
18. Interrompe os outros ou se intromete (por exemplo: mete-se em conversas/jogos).


     X

Como avaliar:

1) Se existem pelo menos seis itens marcados como
 bastante ou demais de 1 a 9, existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou num adolescente.

2) Se existem pelo menos seis itens marcados como
 bastante ou demais de 10 a 18, existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou num adolescente.

O questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (Critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
Importante: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com o Critério A! Use também os demais critérios, abaixo relacionados.

Critério A: Sintomas (vistos acima).
Critério B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos sete anos de idade.
Critério C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos dois contextos diferentes (por exemplo: na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
Critério D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas.
Critério E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente ao TDAH.
2º SESSÃO: DIA  05 DE NOVEMBRO DE 2014
ENTREVISTA COM A PROFESSORA DO 1º ANO
NOME: MARIA GIRLENE ALMEIDA SOARES
1. EM QUE VOCÊ É GRADUADA? SE SIM, HÁ QUANTO TEMPO?
Estou cursando o 4º período de Pedagogia.
2. VOCÊ TEM ALGUMA ESPECIALIZAÇÃO? EM QUE ÁREA?
Não.
3. HÁ QUANTO TEMPO LECIONA?
Há 8 anos.
4. HÁ QUANTO TEMPO TRABALHA NESTA ESCOLA?
Há 8 anos.
5. O QUE VOCÊ ENTENDE POR TDAH?
É uma doença que deixa a criança inquieta, com pouca atenção, com dificuldade de relacionamento com os demais, o que termina prejudicando sua aprendizagem.
6. HÁ QUANTO TEMPO TRABALHA COM CRIANÇA COM TDAH?
Há três anos.
7. VOCÊ JÁ CONHECIA ESSE TIPO DE TRANSTORNO ANTES DE TRABALHAR COM ESTE ALUNO?
Eu sabia que existia este transtorno, mas não sabia identificar e desconhecia as causas.
8. COMO VOCÊ IDENTIFICOU QUE ESTE ALUNO TEM TDAH?
A partir de um trabalho feito na faculdade.
9. ELE TEM DIAGNÓSTICO?
Que eu saiba não.
10. SE SIM, ESTE DIAGNÓSTICO FOI REALIZADO POR INTERMÉDIO DA ESCOLA OU DA FAMÍLIA?
11. VOCÊ TEM CONTATO COM OUTROS PROFISSIONAIS QUE ACOMPANHAM A CRIANÇA?
Não.
12. VOCÊ RECEBEU ALGUMA FORMAÇÃO PARA TRABALHAR COM CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS?
Fui convidada para participar de uma formação pois na minha turma tinha uma criança com necessidades educacionais,porém o aluno foi transferido e eu não precisei participar.
13. HOJE VOCÊ RECEBE ALGUMA ORIENTAÇÃO QUE LHE AUXILIE NO SEU TRABALHO COM ESSE ALUNO?
Não.
14. HÁ ALGUMA DISCUSSÃO NOS CONSELHOS DE CLASSE SOBRE ESSA QUESTÃO? QUAL É A FREQUÊNCIA DOS CONSELHOS?
Não, nenhuma.
15. QUAL É A SUA MAIOR DIFICULDADE NO COTIDIANO COM UM ALUNO COM TDAH?
Realizar os trabalhos com este aluno e obter um resultado satisfatório se torna difícil por falta de auxílio.
16. A PRESENÇA DE UM ALUNO COM TDAH MUDOU O SEU PLANEJAMENTO OU A SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA? COMO?
Mudou muito, hoje eu preciso fazer mais pesquisas, para realizar um trabalho diferenciado, voltando a atenção para o aluno..
17. VOCÊ TEM CONTATO COM OS PAIS DESTE ALUNO?
Sim, mas bem menos do que eu gostaria.
18. ESSE CONTATO INTERFERE NA ORGANIZAÇÃO DE SUA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA COM O ALUNO?
Interfere muito de forma negativa. Os pais não ajudam as crianças na realização das tarefas de casa.
19. A PREFEITURA TEM ALGUM PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA QUE AUXILIE NO ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS?
Não.
20. COMO É A AVALIAÇÃO DO ALUNO COM TDAH NO COTIDIANO DA SALA DE AULA?
O aluno MSS tem um péssimo comportamento, porém na aprendizagem ele está evoluindo aos poucos e eu procuro sempre que possível, estimular a sua autoestima.










































3ª Sessão- Dia 12 de novembro de 2014




4ª Sessão Dia 19 de novembro de 2014



5ª Sessão Dia 26 de novembro de 2014
6º SESSÃO: DIA  03 DE DEZEEMBRO DE 2014
VISITA DA PROFESSORA FÁTIMA DURANTE O ESTÁGIO

JOSEFA DURANTE O ESTÁGIO             LUCIANA DURANTE O ESTÁGIO                      

            


7ª Sessão Dia  10 de dezembro de 2014


 SALA DE LEITURA
  
JOGOS PEDAGÓGICOS                               JOGO DA MEMÓRIA
     
FORMANDO PALAVRAS COM O TROCA LETRAS        

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