Invisível
Diana Mazur Franco G.
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Era uma vez um menino comum. Tão comum, mas tão comum, que ninguém reparava nele. Invisível? Não era feio, nem bonito, nem grande, nem pequeno. Inteligente? Nem tanto, mas também não era burro. Às vezes carinhoso, às vezes manhoso e sempre triste. Tinha muitos irmãos, primos e colegas de turma, mas poucos amigos. Ficava sempre sozinho. Sem ninguém reparar nele. De vez em quando, ficava esperando um tipo patinho feio virar cisne, milagre, e aí… Aí, todo mundo ia reparar nele e gostar dele. Não ia ser somente um menininho perdido no meio da multidão. Mas o milagre não acontecia… nunca. Um dia, até a mãe reparou que ninguém reparava nele e o levou à psicóloga, que não reparou nele e se esqueceu de atendê-lo. O menino foi ficando cada vez mais triste… triste… e acabou vendo que não era de milagre que precisava nem de psicóloga. Precisava era acabar com a tristeza. Descobriu que era a tristeza que o fazia “invisível”. E… aprendeu a sorrir. Era uma vez um menino comum, nem grande, nem pequeno, nem inteligente, nem burro. Carinhoso e manhoso que se chamava Felipe. E era muito feliz.
MAZUR, Diana; G. Franco. In: CASTELLIANO, Tania. Desperte! É Tempo de Falar em Público. Rio de Janeiro: Record, 1997.
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014
MENSAGEM
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