sábado, 13 de novembro de 2010
FORMATURA DO 1º ANO
10
Formatura
Por Cybele | Datas comemorativas | Em 10/11/2010| Sem comentários »3
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Preparando a Formatura
Mais ideias para a Formatura
Formatura
Sugestão de roteiro para Formatura.
Sugestão da Professora Raquel da comunidade Brincando no palco.
Formatura
ABERTURA:
Sejam todos bem-vindos. Com alegria nos reunimos para celebrar a FORMATURA de nossos alunos da Escola ……………… de 2007.
FUNDO MUSICAL: EMOÇÕES (Roberto Carlos) – Sugestão
Apresentador:
Vamos chamar agora os participantes que vão compor a nossa mesa:
? Os paraninfos – Dizer os nomes. Nós costumamos colocar só duas crianças para ser o paraninfo da turma; um menino e uma menina.)
? A diretora do Colégio ___________________.
?A professora homenageada: ________________
(E outras que melhor convier)
Apresentador:
Agora vamos chamar as estrelas da nossa festa:
Turma: Amigos para sempre.
(Chamar um por um. Ao chamar a criança esta deverá ser levada ao seu lugar pelo Paraninfo enquanto o apresentador fala, por exemplo):
1- O maior sonho de Antônio é ganhar um computador.
2-O seu melhor momento é quando seu pai sai para passear com ele.
3-O que lhe deixa triste é ver cenas de violência.
4-Uma pessoa muito especial para ele é sua mãe.
5- A sua brincadeira preferida é jogar bola.
6- Quando crescer ele quer ser bombeiro.
7- Sua mensagem especial é para seu pai:” Papai, você é meu herói.”
OBS: Fazer as perguntas aos alunos com muita antecedência.
Apresentador:
A criança é fonte de amor.
Amor a este chão. Amor ao Brasil. E para que este Brasil seja alegre, verdadeiro, justo e uma nação poderosa faz-se necessário que saibamos semear nos corações das crianças essa semente especial que é o Amor.
Demonstrando o nosso amor pelo Brasil, convidamos para, de pé, cantarmos o Hino Nacional Brasileiro.
Hino Nacional Brasileiro (os alunos ficam de pé e colocam a mão direita no coração)
Apresentador:
AMIGO É…
Um anjo que está sempre ao nosso lado mesmo que na distância.
É aquele que compartilha nossas alegrias.
É aquele que nos aceita, não pelo que temos mas pelo que somos!
Amigo verdadeiro é anjo, é paz, é tudo!
Concluintes 2007 com a abertura AMIGO.
Música: Amigo
Coloca Fundo Musical: Coração de Estudante ( enquanto isso as professoras colocam as becas nos alunos)
Apresentador:
A oração de uma criança pode muito nos seus efeitos.
O formando __________________ ora agradecendo a Deus.
Oração: ______________________
Apresentador:
Agora, as princesinhas da Escola ……..irão apresentar a música ou poesia
Apresentador:
Convido a oradora da turma ___________________ para a mensagem de carinho e reconhecimento.
Oradora: _____(ler uma mensagem de sua preferência
Apresentador:
Sei que sou criança, mas com brinquedos, livros e cadernos, aprendi a ler, escrever, somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar a Paz e dividir o amor. E com o nosso amor, juntos, formamos o _________________________(nome da escola)
Música: Eu aprendi a ler e escrever.
Convido os pais para a entrega dos anéis.
Fundo Musical: O Caderno
Obs. Chama-se o aluno e o responsável que lhe entregará o anel.
JURAMENTO
Apresentador
Convido a formanda __________________ para comandar o juramento.
Juramento: (fazer o juramento à gosto)
Apresentador:
Agora a turma AMIGOS PARA SEMPRE vai apresentar as cores dos amigos.
Cantar a música ARCO-IRIS de Xuxa.
Música: Arco-Iris (Xuxa)
Apresentador:
Convido a professora ________________ para fazer a entrega dos diplomas aos formandos.
Fundo Musical: Aquarela
Apresentador:
Convido a todos para com muito entusiasmo cantarmos Parabéns para os formandos.
Fundo Musical: Aquarela
OBS. Tirar as becas dos alunos.
Entregar as Guitarras(meninos) e óculos (meninos e meninas).
Música: O que eu vou ser quando crescer ( Mara Maravilha)
MOMENTO DE GRATIDÃO
Apresentador
Iniciaremos agora o momento da gratidão.
Agradecer às pessoas que se empenharam ativamente no processo educativo dos formandos aqui presentes: seus pais e suas professoras.
Convido as mães para virem aqui à frente receber uma homenagem de seus filhos.
OBS. Esperar as mães chegarem à frente, elas vão se sentar nas cadeiras dos filhos e eles ficam na frente delas.
Quando terminar a música eles se sentam no colo da mãe.
Apresentador:
O aluno ______________________ tem a oportunidade para sua palavra de gratidão.
Palavra de gratidão: (À ESCOLHA)
Música: Mamãe, eu amo você.
Apresentador:
Agora, convido os pais para virem aqui à frente receber uma homenagem de seus filhos.Os pais ficam em pé e os filhos ficam na frente deles, quando terminar a música os filhos abraçam os pais.
Música: Papai, meu herói.
AGRADECIMENTOS
Apresentador
O aluno ______________ tem a oportunidade para agradecer à tia _____________________ em nome da turma.
Agradecimento: ___________________________
Música: Amiga Professora
Apresentador:
Convido o aluno _________________ para deixar uma Mensagem de Natal para todos
Mensagem de Natal: (À ESCOLHA)
Música: Feliz Natal
Apresentador: Vamos dar início ao baile de formatura.
Música: Valsa
O apresentador chama os alunos de um em um, o paraninfo(a) pega na mão do aluno e leva até ao centro do salão, dança um pouco e entrega ao responsável que deve estar no local para continuar a dançar e assim sucessivamente.
Apresentador:
Finalizamos a solenidade da formatura da Escola…….
Desejamos aos formandos muito sucesso em suas vidas.
Que a força da vida presente em todo o universo brilhe em vocês!
A todos que fazem parte da Família ______________(diz o nome da escola) um Feliz Natal, muita paz e esperança no novo ano que se inicia, sem medo de ser feliz!
Música: Colocar um CD bem alegre.
Idéias para o diploma.
Em vez dos tradicionais canudos, fofos animais prestigiam
essa conquista dos alunos, que é a formatura do Pré.
Todos feito em eva!
Fonte: Guia prático para professores em eva. Novembro de 2006.
ENFEITE FORMATURA
Este modelo serve de sugestão para enfeitar a mesa dos formandos. Pode-se utilizar uma caixinha de papelão, garrafa pet 200ml ou madeira. Os formandos e os outros enfeites podem ser feitos de papel ou EVA e devem ser colados em palitos de churrasco. Estes podem ser espetados em pedaços de isopor que devem ficar dentro da caixinha. Para dar o arremate recorte tiras de papel crepom ou fitilho e os enrole com a ponta da tesoura.
MODELO MENINO E MAÇÃ
MODELO MENINA E LÁPIS
MODELO INDIVIDUAL
Pode ser utilizado para colocar o diploma. Ao invés das maçãs e lápis pode ser o canudo do diploma.
MOLDE DO MENINO ACIMA
Para fazer a menina acrescente o cabelo.
MOLDURAS PARA CONVITES E DIPLOMAS
SUGESTÃO DE MENSAGENS PARA FORMATURA
1. O sucesso é daqueles que batalham, e com toda certeza você é um dos merecedores desse sucesso.
Parabéns pela Formatura!
2.
Que a alegria da Formatura hoje,
fique para sempre em você,
para que a felicidade também contagie aqueles que da sua profissão se beneficiarem.
Meus Parabéns!
3.A sua conquista vai impulsionar outras buscas e abrir novos horizontes,
sempre apontando para um futuro muito luminoso.
Parabéns e muito sucesso!
4.Por acreditar que este dia chagaria,
você se esforçou e buscou a cada dia o seu sonho.
Merecidamente venceu, e hoje os aplausos são todos para você!
Parabéns, Formando!
5.O talento,
a força de vontade e a persistência trouxeram você até aqui.
Esperamos que esta vitória seja o início de muitas outras conquistas.
Parabéns!
6.Que a alegria da formatura hoje,
fique para sempre em você,
para que a felicidade também contagie aqueles que da sua profissão se beneficiarem.
Meus Parabéns!
7. “Não há nada melhor
que despertar o prazer
e o amor pelo estudo,
caso contrário, só se formam
bons carregadores de livros.”
(Michel de Montaigne)
8. Por atingir esta etapa:
Parabéns!
Pela sua realização e crescimento profissional:
Felicidades!
Toda essa bagagem de cultura e de experiência
Que você vem acumulando,
É sinal de esperança de que, um dia,
O mundo será melhor
Contamos com você.
9. “O importante não é a chegada.
Mas sim como se vai até la.”
Parabéns!
10. A vida é como uma estrada.
Você acaba de cumprir uma etapa desta caminhada,
com brilho e com competência.
Que os novos obstáculos sejam vencidos
com a mesma dedicação,
e que você encontre o sucesso que você merece.
Referências
http://blog.orolix.com.br/blog/ensinandobrincando/
http://cantinhoalternativo.blogspot.com/
http://www.mensagensepoemas.com.br/mensagens-de-formatura/formatura-134.html
http://www.mayte.us/mensagens/ocasioes/formatura1.htm
http://www.mayte.us/mensagens/ocasioes/formatura2.htm
http://educaja.com.br/2009/11/preparando-formatura.html
sábado, 9 de outubro de 2010
ATIVIDADES
15 DE OUTUBRO: DIA DO PROFESSOR
Marcadores: datas comemorativas, dia do professor
Dia do professor - Mini-projeto: Entrevista
Propor aos alunos que entrevistem algum familiar a respeito do que lembram de seus professores. Orientar os alunos a formularem questões como, qual o professor preferido, de que matéria mais gostava e o motivo, o que lhe chamava a atenção no professor, etc.
Depois, promova a troca de informações em uma roda de conversa.
Poema
Convide os alunos a criarem um poema coletivamente em homenagem a todos os professores da escola.
Auxilie-os escrevendo, conforme forem ditando no quadro o poema, conduza as melhorias e correções no texto e transcreva em uma folha de papel pardo grande para que os alunos possam ilustrá-lo com desenhos deles e assinem.
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Decálogo do bom professor
Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado.
Apresentamos um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo conhecimento tecnológico.
O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia..
A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.
Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano:
1º PASSO - Aprimorar o educando como pessoa humana - A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.
A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.
De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.
Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.
2º - Preparar o educando para o exercício da cidadania - Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o exercício exemplar e pleno da cidadania.
O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.
3º - Construir uma escola democrática - A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.
Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais no preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.
Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.
Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.
4º - Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho - Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que eqüivale a dizer a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.
5º - Fortalecer a solidariedade humana - É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.
Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.
6º - Fortalecer a tolerância recíproca - Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.
A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.
Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.
7º - Zelar pela aprendizagem dos alunos - Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra aula.
No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?
O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental.
O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.
Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.
8º- Colaborar com a articulação da escola com a família - O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.
Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.
A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.
9º - Participar ativamente da proposta pedagógica da escola - A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos.
Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.
10º - Respeitar as diferenças - Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.
O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.
O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.
Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal.
Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.
Vicente Martins
TEXTO INFORMATIVO:
A data homenageia a lei que criou as escolas de ensino fundamental no Brasil, em 15 de novembro de 1827, por D. Pedro I.As escolas daquela época eram muito diferentes. Nelas, todas as crianças aprendiam a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo matemático.
Os meninos aprendiam noções de geometria e as meninas aprendiam a costurar, bordar, cozinhar, para se tornarem boas donas de casa.Havia salas para meninas e salas para meninos, as turmas não se misturavam.
Hoje, as escolas já não são assim. Alunos e alunas estudam as mesmas disciplinas em turmas mistas.
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O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).
A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
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Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).
A palavra Halloween tem origem na religião católica. É uma contração da expressão "Ali Halliows Eve", no inglês atual, "All Hallows Eve", que significa "Véspera do Dia de Todos os Santos".
O Halloween, conhecido no Brasil como Dia das Bruxas, é comemorado na noite de 31 de outubro. No aspecto religioso, essa ocasião é conhecida como a vigília da Festa de Todos os Santos, dia 1º de novembro. Estudiosos de folclore acreditam que os costumes populares do Halloween exibem traços do Festival da Colheita, realizado pelos romanos em honra à Pamona (deusa das frutas), e também do Festival Druída de Samhain (Senhor da Morte e Príncipe das Trevas).
De acordo com a crença, Samhain reunia as almas dos que tinham morrido durante o ano para levá-los ao céu dos druídas, nesse exato dia. Para os druídas, Samhain era o fim do verão e o Festival dos Mortos. O dia 31 de outubro marca também o término do ano céltico.
O QUE SÃO AS FESTAS DE HALLOWEEN ?
O Halloween acontece nas noites dos dias 31 de Outubro que são geralmente celebradas com festas a fantasia, fogueiras e com crianças fantasiadas de monstros, fantasmas, bruxas, etc., saindo de casa em casa pedindo doces (brincadeira de "trick or treat", "travessuras ou doces").
Hoje, Halloween é um dia importante para os lojistas americanos. É uma noite em que "as pessoas decentes se tornam exibicionistas ultrajantes". Sessenta por cento de todas as fantasias são vendidas a adultos.
No dia 31 de outubro, uma de cada quatro pessoas com idades que variam de dezoito a quarenta anos vestem algum tipo de fantasia representando certo personagem.
Para os leitores psíquicos, clarividentes e os que se declaram visionários, este é o dia mais agitado do ano. As editoras que publicam livros que vão desde astrologia até bruxaria registram um aumento colossal nas vendas. Salém, no Estado de Massachusetts, sede da bruxaria norte-americana, celebra na época do Halloween, o "festival da assombração", para expandir a temporada de verão.
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo.
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.
"TRAVESSURAS OU DOCES – “TRICK OR TREAT”
Acreditava-se na cultura celta que para se apaziguar espíritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por quaisquer membros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procissão para angariar oferendas de agricultores, a fim de que sua colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao "travessuras ou doces" "Trick or Treat".
a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria
a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.
a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.
o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.
o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso
Cores:
Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.
Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
Roxo - cor da magia ritualística.
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LIÇÃO DE CASA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Uma leitora do nosso blog* pediu uma reflexão a respeito do dever de casa na Educação Infantil. Então, vamos pensar a esse respeito.
O primeiro ponto que devemos considerar é sobre a função do dever de casa. Qual é ela, afinal? Na verdade, a tarefa escolar para ser feita em casa pode não ter função alguma, pode ter uma boa função ou pode, inclusive, atrapalhar a vida do estudante. Tudo depende de como a escola trabalha com essa questão.
Ela não tem função alguma quando se transforma em uma atividade burocrática. A escola passa a lição e o único objetivo é esse mesmo: o aluno ter atividade escolar em casa. Ele não aprende nada com isso – nem em relação ao conteúdo tampouco à responsabilidade escolar – e se cansa de ter de cumprir uma obrigação sem sentido. É bom lembrar que muitas escolas enviam a lição para ser feita em casa apenas por pressão dos pais, que querem um tempo do filho ocupado quando ele está em casa.
Ela tem uma função positiva quando desafia o aluno, ou seja, não é mera repetição do que ele já faz na escola. Além disso, também quando aprende que precisa dar conta disso sozinho, sem a ajuda dos pais. Claro que estes precisam lembrar ao filho a sua responsabilidade e ajudá-lo a administrar seu tempo, mas o restante devem deixar com ele mesmo.
Finalmente, a função se torna negativa quando a lição de casa faz o aluno construir uma relação de dependência de sua vida escolar com seus pais. Isso ocorre quando a criança não consegue dar conta sozinha de sua tarefa e seus pais precisam ajudar. Além disso, quando a lição é feita e não corrigida na escola e/ou quando não realizada não acarreta nenhuma diferença no aprendizado do aluno, torna-se algo absolutamente negativo.
Agora, vamos pensar na função da escola de Educação Infantil. Nesse período, a criança precisa brincar. Esse segmento da escola é o único diferente de todos os outros porque os alunos dessa idade são totalmente dependentes dos adultos. Desse modo, o que se consegue ao enviar lição de casa para crianças com menos de seis anos é que ela entenda que sua vida escolar depende da atuação de seus pais.
É bom lembrar que criança pequena pode gostar muito de brincar de escolinha em casa. Mas, para isso, não precisa de lição de casa.
As crianças que trazem lição de casa na Educação Infantil podem ter, futuramente, uma visão distorcida dessa responsabilidade escolar? Pode ser que sim, pode ser que não. Como não conseguimos fazer previsões, pagamos para ver.
Escrito por Rosely Sayão
*Texto retirado do blog da Rosely Sayão
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A Importância Dos Jogos Aplicado Ao Ensino Fundamental
Por: Walderclaudio Nascimento Santos
1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1Infância e Ludicidade
Para Vigotsky , o brincar desenvolve a cognição:
É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos. (1994:136)
É através da brincadeira que o ser humano interage com os outros e com o seu meio. Essa interação proporciona o conhecimento da própria realidade. Considerando o anteriormente exposto, pode se concluir que a brincadeira contém as tendências do desenvolvimento intelectual de descobertas e relações.
O período da infância está intimamente ligado ao brincar. A brincadeira esteve sempre presente na maioria da vida das pessoas. Quase todo mundo deve ter brincado de roda, cabra-cega, amarelinha, chicote queimado, soltar pipas, pião, de bonecas e outras brincadeiras. Todas essas atividades constituem uma rica experiência de vida que contribuíram significativamente para o desenvolvimento tanto social como cognitivo.
- A experiência lúdica da própria vida infantil é tão marcante que nos traz a convicção de que os jogos, a brincadeira, são ações essenciais do ser humano principalmente na infância, pois “o aluno deve trabalhar em seu próprio ritmo.” (CORIA-SABINI 1986,p.13) é uma necessidade da sociedade tem de desenvolver a aprendizagem em seu próprio ritmo, pois observamos que até hoje adultos que praticam brincadeiras deste a infância, seja o jogo de futebol, seja o jogo de baralho e outros, assim também constituindo um processo de aprendizagem.
1.2 Valor Pedagógico do Jogo
“ Para manter o equilíbrio no mundo o educando necessita brincar, jogar, criar e inventar (PIAGET - 1978)” Os jogos tornam-se mais significativos à medida que a criança se desenvolve, porque através da manifestação de materiais variados poderá inventar coisas, construir objetos.
O jogo é um ótimo recurso pedagógico na sala de aula porque proporciona a relação entre parceiros e grupos o que é um fator de avanços cognitivos, pois durante os jogos a criança estabelece decisões, conflitua-se com seus adversários e reexamina seus conceitos, pois “a aprendizagem em sua forma mais simples se é estabelecida de uma conexão entre estímulo e uma resposta.” (CORIA-SABINI 1986,p.03)
Trabalhar com o lúdico significa repensar a prática pedagógica, seu espaço, sua forma de lidar com os conteúdos e com o mundo da informação. Significa repensar a aprendizagem como um processo global conhecendo sua realidade e intervindo. Não se trata de uma técnica atraente para transmitir aos alunos o conteúdo das matérias. Significa de fato uma mudança de postura, uma forma de repensar a prática pedagógica e as teorias que lhe dão sustentação, assim nos afirma SANTOS que:
(…) Uma proposta de trabalho numa perspectiva libertadora não se fundamenta apenas num trabalho lúdico pelo lúdico. E, que em momento algum, defendemos uma proposta pedagógica espontaneísta de aprendizagem. Ao buscarmos o espaço da liberdade, criatividade do desafio, estamos construindo também um espaço para os questionamentos, responsabilidades participação e busca permanente de resoluções e problemas inerentes a convivência social. (1998,p.29)
Trabalhar com o jogo é romper com uma escola fragmentada de educação e recriar a escola, transformando-a em espaço significativo de aprendizagem para todos que dela fazem parte, unida ao mundo contemporâneo, sem perder de vista a realidade.
1.3O Jogo na Educação Física Escolar
Muitos estudiosos e pesquisadores educacionais já pesquisaram a respeito do jogo e as suas influencias no processo de ensino e aprendizagem. Propõem-se neste momento uma reflexão sobre a importância do jogo dentro do processo educativo. Pois o jogo constitui-se um importante recurso pedagógico para o próprio desenvolvimento humano e de fundamental importância numa correlação entre educação física e jogos.
O jogo satisfaz as necessidades das crianças, especialmente a necessidade de ação. Para entender o avanço da criança no seu desenvolvimento, o professor deve conhecer quais as motivações, tendências e incentivos que a colocam em ação. Não sendo o jogo aspecto dominante na infância, ele deve ser entendido como “fator de desenvolvimento” por estimular a criança no exercício do pensamento, que pode desvincular-se das situações reais e levá-lo a agir independentemente do que ele vê.
Quando a criança joga, ela opera com o significado das suas ações, o que a faz desenvolver a sua vontade e ao mesmo tempo torna-se consciente das suas escolhas e decisões. Por isso o jogo apresenta-se como elemento básico para a mudança das necessidades e da consciência.
A ênfase no propósito ou no objetivo do jogo acentua-se como o desenvolvimento da criança. Sempre esse propósito ou objetivo é o que decide o jogo, justifica a atividade e determina a atitude afetiva da criança.
Observa-se o desenvolvimento da criança no caráter dos seus jogos, que evoluem desde aqueles onde as regras encontram-se ocultas em uma situação imaginária. (como por exemplo: quando as crianças brincam de papai e mamãe, elas agem de acordo com as regras de comportamento de um pai e de uma mãe), até os jogos onde as regras são cada vez mais claras e precisas, e a situação imaginária é oculta.
1. 4 A prática física corporal: O jogo queimado
O jogo constitui um importante recurso pedagógico no processo de ensino e aprendizagem, quando o professor utiliza o jogo como recurso pedagógico ele passa a trabalhar a coordenação motora, as regras, o senso esportivo de ganhar e perder, sempre antes de iniciar uma atividade esportiva o professor de educação física deve determinar os objetivos da realização desta atividade .
Para Soler, os principais objetivos de se trabalhar o jogo são:
a) Possui função terapêutica;
b) Serve para desenvolver atividades físicas, afetivas, sociais e intelectuais;
c) Desenvolve a criatividade;
d) Permite uma maior socialização;
e) Abre novos canais de socialização
f) Permite a catarse. ( 2003, p.49)
Um bom exemplo disto é o jogo do queimado, onde duas equipes, por exemplo: é um jogo que envolve a situação imaginária de uma guerra, onde uma equipe extermina a outra com tiros de bola. O imaginário vai sendo escondido pelas regras, cada vez mais complexas, às quais os jogadores devem prestar o máximo de atenção. Por este motivo é conveniente prover junto aos alunos discursões sobre as situações de violência que o jogo cria e as conseqüentes regras para o seu controle. Dessa forma os alunos poderão perceber, por exemplo, que um jogo como o queimado é discriminatório uma vez que os mais fracos são eliminados (queimados) mais rapidamente, perdendo a chance de jogar. Perdendo a chance de jogar. Isso não significa não jogar queimado, senão mudar suas regras para impedir a sobrepujança d competição sobre o lúdico.
Quanto mais rígidas são as regras dos jogos, maior é a existência de atenção da criança e de regulação da sua própria atividade, tornando o jogo tenso. Todavia, é fundamental o desenvolvimento das regras na escola, porque isso permite à criança a percepção da passagem do jogo para o trabalho.
Num programa de jogos para as atividades sérias, é importante que os conteúdos dos mesmos sejam selecionados, considerando a memória lúdica da comunidade da escola a qual está inserida.
Considerações Finais
Os jogos utilizados na prática da Educação Física são atividades que proporcionam a construção do conhecimento, ou seja o desenvolvimento do processo cognitivos e o desenvolvimento dos aspectos corporais. É através da ação de jogar que o educando exerce as noções de regra e cidadania quando desenvolve as regras com os seus direitos e deveres.
É durante a infância que o educando vivencia com maior freqüência as atividades voltadas as experiências com o lúdico e os mesmos passam a vivenciar situação observadas e vivenciadas no seu cotidiano, criando situação muitas vezes que envolvem problemas e procurando soluções para o mesmo.
O que se observa durante a pesquisa bibliográfica é que muitos pesquisadores educacionais estão cada vez mais desenvolvendo pesquisas sobre os impactos dos jogos na construção dos aspectos cognitivos, pois é através da interação dos conteúdos ministrados de forma teórica e prática que o educando vivencia situações decorrentes de aprendizagens do seu cotidiano e usam os conteúdos ministrados nas aulas como forma de interação e construção de soluções para os problemas. Portanto, o desenvolvimento humano não pode ser centrado somente pela prática formal de exercícios físicos, ou seja, a supervalorização do corpo, mas liga também ao desenvolvimento cognitivo do educando.
Conclui-se nesta pesquisa que o ato de brincar não significa simplesmente uma forma da criança distrair-se, que o jogo é a forma mais completa que ela tem de comunicar-se com o mundo e consigo mesma. Jogando ela desenvolve seu pensamento, sua flexibilidade corporal, seus movimentos, cria estratégias, resolve situações problemas, além de gerar canais de comunicação. A educação física não pode ser trabalhada apenas como modalidade esportiva sem se dá sentido a mesma, mas como uma ação conjunta o professor trabalhe o aluno como um todo corpo e mente, só assim teremos uma educação física voltada para o desenvolvimento completo do aluno.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo. Cepeusp, 1995/Santos: Projeto Cooperação. Ed. Renovada.1997
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Sumus. 1987. p. 142.
CORIA-SABINI,Maria Aparecida. Psicologia Aplicada à educação, São Paulo:EPU,1986.
GROSSI, Esther Pilar. Um novo jeito de ensinar Matemática começando pela divisão. Câmara dos Deputados. Brasília ,2000
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1996.
MARTINS, Jaqueline Pinto & SANTOS, Gilberto Pinheiro, Metodologia da Pesquisa Científica, Rio de Janeiro: Grupo Palestra 2003.
OLIVEIRA, Vitor Marinho de. O que é Educação Física?São Paulo: Editora Brasileira. 11ª Edição 1994
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zarar. 1978.
SANTO, Luiz Carlos dos. O professor e o rendimento escolar de seus alunos. São Paulo: EPU, 1987.
SOLER, Reinaldo. Educação Física Escolar. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
Perfil do Autor
(Artigonal SC #1131468)
Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/a-importancia-dos-jogos-aplicado-ao-ensino-fundamental-1131468.html
Dom Piolito - Poesia Ilustrada
Há tempos que estão me pedindo atividades sobre piolhos... então resolvi atender os pedidos... Acabei de fazer esta poesia ilustrada, amei o resultado! Com Imagens da Maestra Jardinera e texto da Mari mesmo... rs
IDÉIA: Clique para ampliar, imprima, recorte e cole em quadros de EVA pra decorar sua salinha! Já, já estou postando o Especial "De olho no Piolho"... agorinha!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
TEÓRICOS IMPORTANTES
Fiz um resumo bem básico, destes 3 pensadores que influenciam a educação até os dias de hoje
PIAGET: Foi o precursor da revolução cognitiva dos anos 50, tinha uma visão organísmica das crianças e via o desenvolvimento como produto dos esforços delas para compreender e atuar no mundo.Para Piaget o desenvolvimento ocorre através de 3 princípos que se interrelacionam: organização, adaptação e equilibração.Os estágios do desenvolvimento de Piaget são 4: sensório- motor, pré-operatório,operações concretas e operações formais.
VYGOTSKY: Todo conhecimento é construído socialmente, no âmbito das relações sociais. É o criador do socioconstrutivismo ou sociointeracionismo. Para ele, 4 perspectivas se interelacionam para a compreensão do desenvolvimento humano: desenvolvimento ontogenético, microgenético, filogenético e sócio-histórico.
A criança nasce com funções mentais elementares, seu ambiente a fornece ferramentas de adaptação intelectual, para que ela desenvolva as funções psicológicas superiores.
Ele desenvolveu o conceito de mediação, feita por 2 elementos: os instrumentos e os signos.
A criança, com o tempo, passa a utilizar os próprios signos internos, que são a representação do mundo externo.Criou o conceito de "zona proximal de desenvolvimento", que é a distância entre o que a crinaça já domina e o que ela pode fazer com auxílio de um mediador.
IMPORTANTE:Ambos são construtivistas, atentos a natureza social do homem, mas o fator cultural é básico para Vygoysky e pouco enfatizado por Piaget.
Para Vygotsky o aprendizado gera o desenvolvimento mental.
Para Piaget é o desenvolvimento mental que torna possível o aprendizado.
WALLON: Admite o organismo como condição primeira do pensamento, pois toda função psíquica requer um equipamento orgânico.Entende o homem como ser biológico e social, espírito e matéria, orgânico e psíquico.Para ele não há linearidade no desenvolvimento. A passagem de um estado para outro requer adaptação e reformulação, o que pode ocasionar crises de origem endógena - pelos efeitos da maturação nervosa e exógena - pelo desencontro entre a ação e o ambiente. Porém estes conflitos são dinamogênicos.
Wallon fala em 5 estágios: emocional, sensório motor e projetivo, personalismo, categorial e adolescência.
As funções evoluídas não suprimem as antigas, mas as controlam, e as antigas podem as vezes se manifestar, isto chama-se integração funcional.
Cada estágio possui uma característica predominante que se chama predominância funcional, e há a alternância funcional - cada fase tem sua atividade preponderante.
"Na ausência do outro, o homem não se constrói homem"( Vygotsky)
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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